Ainda há opções, mas estão mais restritas. O enxugamento do crédito tem ocorrido de forma geral, e os pequenos negócios sofrem de forma mais acentuada. Ao mesmo tempo, instituições financeiras têm como principal produto a “venda de dinheiro” e quanto maior a base de clientes, menor o risco.
Com esse cenário em mente, o empreendedor tem diante de si a grande chance de, ao conseguir oferecer a segurança necessária, obter o recurso para viabilizar o seu projeto. Portanto, o aprendizado que esse momento de crise oferece é: redobre a atenção aos controles financeiros e aos indicadores de gestão; refaça seus projetos sendo mais criterioso quanto as oportunidades de retorno no curto, médio e longo prazo; refaça orçamentos e prospecte outros fornecedores; considere a opção por alugar, reformar ou arrendar; dedique um pouco mais tempo para conhecer outras instituições financeiras e suas opções, lembrando que não existem somente bancos de varejo; faça uma lista do que teria a ofertar em uma negociação, como o volume da sua folha de pagamento, recebíveis (duplicatas e cartões), seguros, entre outros.
Assim, volte a seu projeto ou inicie um separando os itens, buscando adequar o seu pedido ao que é ofertado pelo mercado. Um recurso para ampliação da empresa se desdobra em aquisição de materiais de construção, equipamentos, máquinas, insumos, mercadorias, mão de obra etc. Isso é importante, pois reduzirá o impacto das taxas de juros, das opções de prazos de pagamento e de carência, e toda a burocracia das análises.
Por fim, é importante termos clareza de que há espaço para bons projetos, desde que alicerçados na viabilização de oportunidades, que exigirão ainda bom histórico de pagamento e oferta de garantias.
Fonte: PEGN