Não é apenas crescer, ou estar numa posição de liderança como empresário, associado e diretor, mas entender o porquê, a razão e o motivo pelo qual se faz as coisas. Vou conversar com vocês sobre os Porquês das coisas que fazemos e devemos fazer.
Quando éramos crianças, tínhamos o habito infantil de perguntar os por quê? Os adultos não gostavam de tantos por quês e não sabiam que estávamos buscando os nossos porquês a razão pela qual os adultos fazem as coisas, quando eu era criança eu pensava apenas que era porque éramos chatos e perguntávamos muito, mas infelizmente hoje adulto descobri que os adultos daquela época ficavam chateados não pelas perguntas, mas pelas respostas, pois eles próprios não sabiam os porquês, ai fechavam as perguntas com as respostas, Porque Sim.
As pessoas se esqueceram de entender os porquês, porque você trabalha, estuda, come, se diverte, tem filhos, não tem filhos, fica em casa, sai todos os dias, e acaba fazendo roboticamente um monte de coisas inclusive casamento e filhos. Mas tudo tem uma razão, e se não tem razão não serve para nada.
Gostaria que vocês tentassem mergulhar conosco em uma viajem a 2016, o tempo de verdadeiras mudanças aqui na ACEPG, às primeiras reuniões das mulheres empreendedoras, os primeiros núcleos, os conceitos das reuniões as metodologias, pensassem no antes, no depois e tentassem entender aonde queremos ir.
Queremos ir numa sociedade mais justa, mais organizada, perfeita e com equidade, respeito, temperança, justiça, igualdade, liberdade e fraternidade. Quantas pessoas estão com carteira assinada na Praia Grande? Digam-me quantas são? Quem os emprega quem são os responsáveis pela economia da cidade?
Tenho dúvida se os empresários sabem realmente que são eles que carregam as cidades do Brasil a fora, inclusive Praia Grande, já atentaram para saber que são vocês, somos nós? Estamos vivendo de acordo com os nossos porquês e estatura missão e responsabilidade?
Estamos tomando conhecimento que somos nós os transformadores sociais, e que a verdadeira mudança não se faz na política, muito pelo contrário, se faz em casa, no trabalho, na padaria, na farmácia aonde a vida de fato acontece. Somente quando nos conhecemos e nos entendemos socialmente, podemos olhar e ver o que somos, o que fazemos e porque fazemos. Eu sei uma coisa com certeza, de que tudo que fazemos aqui é pelas pessoas e com as pessoas, o resto eu ainda não sei, mas tenho certeza que não é maior que as pessoas.
Fica ai minha dica, para você buscar entender suas razões e as nossas razões de fazermos o que fazemos e pelo que fazemos.
Escrito por Fábio Leite, gerente da ACEPG.