Praia Grande reduziu em 90% o número de casos de dengue em 2017 comparando com o ano passado. Foram apenas três casos confirmados da doença contra 30 em 2016. A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) da Cidade segue realizando ações e não dá trégua ao mosquito Aedes aegypti, que também transmite a zika e chikungunya. Prova disso é que nesta semana ocorrem dois mutirões.
Na quarta-feira (13), a partir das 8h30, o Bairro Vila Sônia receberá o primeiro mutirão. Já na quinta-feira (14), no mesmo horário, será a vez do Tupiry. A Divisão de Saúde Ambiental e Proteção à Vida Animal da Sesap coordena as ações. A pasta de Serviços Urbanos (Sesurb) também faz parte dos trabalhos.
A atuação nos dois bairros será efetuada em três frentes: visitas nas residências, ações de conscientização e retirada de materiais inservíveis que podem funcionar como criadouros para o Aedes aegypti. “Nessas duas áreas a aferição larvária que foi realizada teve índice elevado. Por conta disso decidimos intensificar o trabalho”, explicou a coordenadora do combate contra dengue em Praia Grande, Maria Fernanda Gonçalves.
Apesar da redução de casos neste ano, Maria Fernanda destacou que é necessário dar sequência com a vigilância sobre água parada, evitando condições favoráveis de criadouros. “O papel da população é fundamental. Cada um deve fazer sua parte. Medidas simples como telar ralos, limpar calhas periodicamente e eliminar pratos de plantas fazem grande diferença”.
Os agentes de combate contra dengue em Praia Grande enfrentam um grave problema. Além das casas de veraneio que estão fechadas, parte da comunidade apresenta resistência em liberar a entrada dos profissionais. “As visitas domiciliares realizadas pelos agentes de endemias são parte desse esquema e consideradas de fundamental importância. O comportamento tem atrapalhado o desenvolvimento das atividades em todo o Município”, disse Maria Fernanda.
Campanhas — Durante todo o ano, a Sesap realiza trabalho intensivo com visitas domiciliares dos agentes, bloqueio de criadouros (eliminação de focos dentro das residências), intervenção em pontos estratégicos, tais como cemitério, desmanche de veículos e borracharias. Campanhas educativas nas unidades de saúde e escolas municipais também fazem parte das atividades.
