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Artigo: Um andar por vez

1 de março de 2017
em ECONOMIA
Tempo de leitura:5 mins de leitura
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Para quem ainda tem dúvidas sobre o tamanho do estragado provocado pela atual crise, basta destacar um número. O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu cerca de 10% entre março de 2014 e dezembro de 2016. É a maior destruição de atividade econômica da história do País. Porém, quando se olha com lupa para determinados indicadores, como renda e consumo, ficam evidentes algumas discrepâncias. Em 2016, o consumo das famílias caiu 8,5%, enquanto a massa real de rendimentos ficou apenas 1,1% menor.

“Essa enorme diferença é explicada por uma precaução dos trabalhadores”, diz o economista Octavio de Barros, diretor do Instituto República. “Com medo do futuro, o brasileiro empregado acabou reagindo como se tivesse sido demitido.” Se a renda cai muito menos que o consumo, significa que uma parte da população decidiu formar uma poupança preventiva. Conforme o cenário político for se desanuviando e a economia parar de gerar indicadores negativos, a confiança vai melhorar e o consumo represado tenderá a reaquecer.

É um processo ainda longo e gradual, que o governo tenta acelerar com algumas medidas pontuais, como a liberação do FTGS, a queda dos juros e novas regras para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida. A varejista de moda holandesa C&A constatou, na prática, a cautela dos consumidores brasileiros. No ano passado, o fluxo de clientes nas lojas diminuiu, o que obrigou os vendedores a converter menos visitas em mais vendas. “A renda disponível para o consumo é um fator crítico”, afirma Paulo Correa, presidente da C&A no Brasil. “Além disso, há um componente psicológico na crise que reduz a confiança e gera o adiamento das compras.”

Para 2017, Correa acredita que o fluxo nas lojas não deve piorar, o que é um indicativo de um ano melhor. Além da cautela dos consumidores, outra barreira a ser superada pelos varejistas é o endividamento elevado das famílias, que acaba se transformando em inadimplência. Um levantamento do birô de crédito SPC Brasil e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 58,3 milhões de brasileiros estão com o nome sujo na praça, o que representa quase 40% dos adultos.

A poupança preventiva e o endividamento excessivo descritos acima atingem de forma diferente cada um dos grupos sociais. As classes A e B1, cuja renda média domiciliar supera os R$ 9 mil (leia quadro ao lado), conseguem administrar melhor suas dívidas e ainda poupar, já que é mais fácil cortar supérfluos na crise do que itens básicos. Os mais ricos, no entanto, não estão blindados ao desemprego. Já nas classes B2, C1 e C2, que receberam milhões de integrantes nos anos pré-crise, formando um grupo denominado nova classe média, o endividamento é um fator preocupante.

Se um integrante da família perde o emprego, aumenta muito a chance de alguma prestação ficar sem pagamento. Para esse grupo, que representa 65% da população, a decisão do governo de liberar, em março, o saque do FGTS das contas inativas pode representar, na ponta do lápis, um alívio – mesmo que temporário – no orçamento doméstico. A grande maioria dos cotistas terá, na prática, menos de um salário mínimo (R$ 937) para sacar. Parece pouco, mas esse dinheiro está sendo cobiçado por muitos empresários.

“O saque do FGTS pode ser o impulso perfeito para o consumidor colocar um ou dois ovos de chocolate a mais no carrinho de compras”, diz Ubiracy Fonseca, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). O governo estima entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões o volume de dinheiro parado nestas contas inativas do FGTS, um volume bem superior ao PIB da indústria de chocolates e cacau, estimado em R$ 25 bilhões.

Há exatamente um ano, quando os fabricantes se preparavam para a Páscoa, o maior evento do ano para o setor, o clima político estava extremamente conturbado. O impeachment da presidente Dilma Rousseff ainda era um evento incerto e a economia continuava afundando. O resultado foi uma queda de 27,4% nas vendas de ovos de chocolate. Agora, os ingredientes econômicos mais favoráveis indicam um crescimento de um dígito. “A Mondelez projeta um crescimento total de 2% a 5% nesta Páscoa”, diz Ricardo Reis, gerente de marketing da Mondelez, que lidera as vendas de ovos há vários anos com a marca Lacta.

A multinacional americana contratou 7,5 mil temporários neste ano – o setor inteiro contabiliza 25 mil empregos nesta Páscoa. Quando se olha para a renda disponível, a inflação mais baixa é uma excelente notícia para a nova classe média e, principalmente, para as classes D e E, que compõem a base da pirâmide social. Em janeiro, o IPCA registrou alta de 0,38%, a menor taxa para o primeiro mês do ano desde 1979 (leia reportagem).

Além de corroer menos os salários, uma inflação moderada permite que o Banco Central acelere ainda mais a queda dos juros, com benefícios diretos para pessoas físicas e jurídicas endividadas e para os agentes que planejam buscar novos financiamentos. “Neste ano, o crédito deve crescer entre 5% e 8% em termos nominais”, diz Nicola Tingas, economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). Descontada a inflação, a expansão real prevista não é tão robusta. Porém, será uma guinada após a queda nominal de 3,5% em 2016.

A combinação de juros menores e mais crédito está animando a indústria da construção civil, que vem merecendo uma atenção especial do governo devido ao seu enorme potencial de geração de empregos. Na segunda-feira 6, em Brasília, o presidente Michel Temer reuniu os empresários do setor para anunciar as novas regra do programa Minha Casa Minha Vida. A partir de agora, famílias com renda familiar de até R$ 9 mil poderão participar do programa habitacional. O limite anterior era de
R$ 6,5 mil.

Na prática, significa que 92,1% da pirâmide social têm à disposição algum incentivo para adquirir um imóvel. “Esse mecanismo amplia a quantidade de pessoas que terão acesso e atinge a classe média com o programa Minha Cada Minha Vida”, afirmou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O teto do valor dos imóveis habilitados subiu de R$ 225 mil para R$ 240 mil em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Pelos cálculos do governo, a medida amplia em R$ 8,5 bilhões o volume de recursos de subsídios e financiamentos habitacionais.

No mesmo dia, o Conselho Curador do FGTS autorizou os trabalhadores a usarem seus recursos para quitar até 12 parcelas atrasadas – o limite anterior era de três prestações. A medida vale até o fim do ano para contratos enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que contempla imóveis avaliados em até R$ 950 mil. O objetivo é desacelerar a inadimplência, que estava preocupando os bancos. Quem está com as prestações em dia também poderá sacar do FGTS o equivalente a 80% do valor das futuras prestações. Com medidas pontuais, que nem de longe se assemelham às fracassadas mágicas do governo Dilma Rousseff, a atual equipe econômica vai melhorando o clima para os negócios.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou, na semana passada, o seu compromisso de simplificar o pagamento de impostos das empresas, conforme havia antecipado em entrevista à DINHEIRO, em novembro do ano passado. Isso contribui para aumentar a confiança dos empresários, que apostam na força política do governo para aprovar as reformas previdenciária e trabalhista. “Temos de apoiar a plataforma política do País e, nesse sentido, o Temer está fazendo bem o trabalho dele”, diz Suzan Rivetti, CEO da Johnson & Johnson para a América Latina. “Isso deve dar ao consumidor uma tranquilidade para voltar a consumir.” Todos sabem que a reconstrução da economia brasileira está sendo feita aos poucos, um andar por vez.

 

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