Está no blog da própria companhia: o Google está desenvolvendo uma ferramenta de dados baseada na nuvem que poderá ajudar agências e anunciantes a obter mais informações cross-devices, numa plataforma cuja privacidade de dados é a pedra de toque.
O objetivo é identificar o consumidor ou usuário na tela em que ele estiver, e poder fazer ofertas e abordagens nas demais telas através das quais ele venha a interagir, de forma integrada e contínua.
Um fabricante de automóveis, por exemplo, pode obter informações sobre como os anúncios do YouTube influenciam vários públicos em diversos dispositivos. E fazer sua melhor oferta para aquele perfil de consumidor, seja online na web, seja no próprio You Tube, seja no celular, seja num computador pessoal
De acordo com o Google, mais de 50 por cento das visualizações do YouTube agora vêm do celular, levando a empresa a desenvolver novas maneiras de os anunciantes medirem sua eficácia em mais dispositivos.
“À medida que mais público-alvo no YouTube mudam para o celular, passamos a facilitar a veiculação de anúncios mais relevantes e úteis para cada tipo de tela”, declarou oficialmente Diya Jolly, diretora de gerenciamento de produtos do YouTube. “Agora, as informações da atividade associadas às contas do Google dos usuários (como informações demográficas e pesquisas anteriores) podem ser usadas para influenciar os anúncios que esses usuários veem no YouTube”.
Com as atualizações, o YouTube está expandindo a forma como os anunciantes podem usar os dados dos clientes por meio do Customer Match para alcançar aqueles que expressaram interesse em uma determinada loja.
Enquanto o Google expande a forma como os anunciantes podem obter e usar dados de clientes, a empresa também está atualizando como os usuários podem controlar seus próprios dados em todos os dispositivos. As atualizações de Minha Conta, que foram lançadas em julho, permitem que os usuários tenham mais opções para personalizar anúncios com base no que é relevante ou não.
Google também está colocando mais foco em IDs de usuário e afastando-se de cookies e pixels.
“Embora tecnologias como pixels e cookies ainda tenham um papel no ecossistema mais amplo, a maioria foi construída para uma única tela – nem os pixels nem os cookies anônimos foram projetados para as maneiras pelas quais os usuários assistem cada vez mais ao conteúdo no YouTube”, afirmou Jolly no blog. “Isso pode levar a medidas inconsistentes e anúncios menos relevantes em todas as telas, tornando mais difícil para as pessoas controlarem os anúncios que veem ou os dados usados para mostrá-los”.
Fonte: Proxxima
