O Hospital Municipal Irmã Dulce, em Praia Grande, mais uma vez foi alvo de criminosos que tentaram se passar por médicos para obter a lista de pacientes da unidade. Alertados sobre o golpe, os funcionários não obedeceram aos pedidos dos “doutores Gabriel e Eduardo”.
Há cinco meses a unidade de saúde recebeu telefonemas com o mesmo intuito. A única diferença é que o “médico” se chamava “Marcelo”. O estelionatário pedia dinheiro para medicamentos ou exames – cerca de R$ 1.500,00 de cada família.
O golpe chegou ao conhecimento do hospital através dos próprios familiares de pacientes, que informaram às equipes da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Irmã Dulce que um “médico” cobrava dinheiro para a sequência do tratamento. Todos foram orientados a procurar a polícia.
Devido ao histórico do golpe na unidade, os funcionários foram alertados da fraude e cartazes foram colados na unidade para informar sobre o caso e evitar transtornos.
De acordo com o Hospital Irmã Dulce, dessa vez os criminosos se identificaram apenas pelo primeiro nome e em tom firme. Eles tentam persuadir telefonistas a transferirem a ligação para setores como: Laboratório, Patologia e Regulação de Vagas.
Os falsos médicos “Gabriel” e “Eduardo” tentam convencer os profissionais a passarem os dados só a alegação de que seus computadores pessoais apresentaram problemas e por esse motivo não teriam acesso aos nomes.
Origem das ligações
Os diferentes números de telefones tinham como DDDs os prefixos 65 e 66, ambos de Mato Grosso. Coincidentemente, os códigos têm a mesma origem dos telefonemas feitos em outros golpes, divulgados no ano passado, inclusive em hospitais particulares do Estado de São Paulo.