Quem está aguardando a Black Friday para fazer compras deve gastar, em média, R$ 500,00 e deve aproveitar descontos de até 70%. Isso é o que indica a pesquisa do site Blackfriday.com.br. Este ano, a data cai no dia 25 de novembro.
Apesar do baixo índice de consumo das famílias brasileiras devido à crise econômica, a expectativa de vendas para a data é otimista: o faturamento de R$ 1,5 bilhão do ano passado deve chegar à marca dos R$ 2 bilhões este ano. Um aumento de cerca de 34% em relação a 2015.
De acordo com o diretor da Black Friday, Ricardo Bove, diversos lojistas, sejam de grandes ou pequenas marcas, estão aderindo à data a fim de dar vazão ao estoque acumulado durante o ano.
“Eles estão enxergando a Black Friday como uma oportunidade de aumentar as vendas. Quem não estava comprando por causa da recessão vai aproveitar o evento atraído pelos descontos”, diz Bove.
Agregado
Entre as principais intenções de compra dos consumidores, segundo o diretor, estão os produtos de maior valor agregado, como eletrodomésticos, smartphones e eletrônicos. As três categorias, juntas, no ano passado movimentaram R$ 929 milhões.
Para comprar com segurança, Bove explica que antes da data é preciso ter definido o produto que será buscado e seu atual preço de venda. Isso permite verificar se a compra é ou não vantajosa.
Monitoramento
Para ajudar nessa tarefa, o Procon Santos pesquisou, durante todo o mês de outubro, preços de 200 itens em sete lojas físicas na Cidade (veja a lista com os produtos). Os preços foram tabelados para que possam ser consultados antes das vendas do próximo dia 25.
Segundo o coordenador do órgão, Rafael Quaresma, pesquisas como essa são importantes porque dão base para que os consumidores possam verificar se os produtos realmente tiveram desconto ou sofreram um aumento injustificado para a venda na data.
“No dia da Black Friday vamos verificar novamente os preços. Se houver aumento injustificado, as lojas podem ser autuadas e multadas”, diz.
Quaresma explica que algumas medidas podem evitar a dor de cabeça nas compras, como pesquisar pela reputação da loja nas redes sociais, checar se a empresa dispõe de canais para atendimento do consumidor e também se o e-commerce não faz parte da lista de 300 sites que devem ser evitados, segundo o Procon-SP.
Fonte: A TRIBUNA