Praia Grande sediou a apresentação da audiência pública para a apresentação do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista. O evento ocorreu no último mês e reuniu cerca de 200 pessoas no auditório jornalista Roberto Marinho, Bairro Mirim. O Plano é resultado do estudo efetuado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A formatação do material ocorreu ao longo de todo último ano. Foram realizadas reuniões técnicas, oficinas temáticas e audiências públicas microrregionais para análise e refinamento de dados coletados junto às cidades da Baixada. A apresentação da audiência durou pouco mais de trinta minutos e destacou temas como a estimativa de geração de lixo e o volume de reciclagem possível. Os dados técnicos, ações viáveis e tecnologias necessárias para implantação de possíveis alternativas para a Região também nortearam os trabalhos. O IPT levou em consideração ainda características da Baixada Santista, como, por exemplo, a população flutuante que visita os municípios em algumas épocas do ano. Cenários futuros integram o material. A população ainda teve a oportunidade de se manifestar com relação ao trabalho. Todas as 36 manifestações apresentadas durante a audiência serão analisadas pelo IPT nos próximos dias. O que for pertinente ao projeto será incluído em anexo ao Plano e, na sequência, encaminhado para os prefeitos dos municípios da Região. “O importante desse estudo é que ele é independente e mostra uma transparência para sociedade. Isso é fundamental. Na realidade, o que nós queremos de forma regional é enfrentar a questão do tratamento do lixo, qual tecnologia que temos a nossa disposição. Para isso precisávamos caracterizar o lixo, as tecnologias que mais avançaram no mundo e o custo delas também”, analisou o prefeito de Praia Grande, que iniciou os trabalhos em 2017 quando presidiu o Condesb. O prefeito praia-grandense ainda afirmou que o enfrentamento dessa questão deve ser de forma integrada. “Com esse material as cidades terão a oportunidade de se reunir em consórcios subregionais ou em um consórcio regional para tomar decisões de formas mais aceleradas porque o prazo é curto. Temos que achar uma tecnologia com mínimo impacto para o meio ambiente e que priorize a reciclagem”. Prazo curto – De acordo com dados da Cetesb, o Aterro Sanitário Sítio das Neves, na Área Continental de Santos, o principal da Região, tem vida útil até maio de 2019. O local recebe resíduos sólidos produzidos em sete das nove cidades da Região. Por conta disso, a importância da realização do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos da Baixada Santista. |