A Prefeitura de Praia Grande estuda a possibilidade de utilizar drones para reforçar o sistema de segurança e para fiscalizar o território do Município. Uma comissão foi formada para fazer levantamentos e deve ter uma proposta até setembro.
Caso a decisão seja favorável às aeronaves não tripuladas, elas serão usadas como suporte às atuais 1.650 câmeras inteligentes de monitoramento espalhadas por toda a Cidade e aos dez veículos elétricos que circulam no calçadão da orla praia-grandense. A utilização de drones foi regulamentada no dia 4 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Criada em março, a comissão está elaborando propostas, estudos e pareceres quanto à viabilidade do uso do equipamento, além de ter-se encarregado de fazer o levantamento sobre os tipos de aparelhos disponíveis e suas principais funções.
“Este estudo vai apontar os benefícios quanto ao uso (do aparelho) e nos mostrar qual o equipamento melhor se adequará às nossas necessidades”, explicou o secretário de Assuntos de Segurança Pública de Praia Grande, José Américo Franco Peixoto.
Apesar do estudo, ele está certo de que o sistema será favorável às necessidades e para incrementar o atual sistema de segurança na Cidade. “Uma das apostas é que eles sejam utilizados em locais de difícil acesso, tanto para a segurança quanto, por exemplo, para atividades de fiscalização no Município”, destacou.
Pela proposta, os drones serviriam para fiscalização ambiental, gestão urbana, fiscalização territorial e de construções, em policiamento, salvamento marítimo, combate a incêndios, investigações e em inteligência policial, controle de queimadas e desmatamentos, monitoramento de prédios e áreas públicas, acompanhamento de eventos e manifestações, missões táticas em áreas de risco e de ações de Defesa Civil.
“Além de ampliarmos a ação na área de segurança, que é uma das prioridades em Praia Grande, essa tecnologia (drones) estaria a serviço de outros setores. Por meio dela, por exemplo, seria mais fácil controlar e evitar novas invasões”, destacou Peixoto. Atualmente, segundo informações da Prefeitura, Praia Grande reúne 29 núcleos, entre invasões e lotes irregulares.
Presidida por Peixoto, a comissão é constituída por oito membros titulares e por suplentes, que representam as secretarias de Administração, Assuntos de Segurança Pública, Trânsito, Meio Ambiente, Planejamento, Urbanismo e Comunicação Social.
“Outros órgãos, como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, serão convidados a participar das reuniões conforme as demandas a serem discutidas. O mesmo pode ocorrer no caso de outras secretarias municipais, que não componham a comissão. Queremos agregar o máximo de conhecimento e tecnologia em favor da comunidade”, declarou o secretário.