O britânico Alan Barrat era daqueles que não se interessava muito por esportes na escola, mas curtia levantamento de peso. Trabalhou em algumas academias de musculação em Coventry, cidade do Reino Unido, até começar a importar e a distribuir cápsulas de nutrição esportiva em 1999. O trabalho rendia um dinheirinho, mas ele considerava muito sem graça: vinha tudo pronto dos Estados Unidos e em embalagens nada atraentes.
Ele e a esposa Juliet deixaram a distribuição de lado e começaram a desenhar uma empresa de nutrição esportiva que tivesse mais apelo junto ao público e conseguisse, graças a uma marca forte, ir além das lojas especializadas. Assim nasceu a Granade (do inglês, granada), em 2010, quando eles não tinham mais que 27 libras na conta bancária (cerca de R$ 135 na cotação de hoje).
Hoje, a empresa já vende seus produtos em diversas redes de supermercado e em lojas de conveniência, mas apesar do nome impactante, o casal teve um trabalho minucioso para divulgar a marca. O nome Granade nasceu da ideia que eles tiveram para embalar o primeiro lote de cápsulas de controle de peso – no formato de uma granada.
A “agressividade” na marca foi uma inspiração, segundo eles, da Red Bull, marca de bebidas energéticas. “Queríamos criar uma marca sobre a qual as pessoas tivessem uma opinião positiva ou negativa, porque se ninguém tem uma opinião sobre ela, não é uma boa marca”, disse Barrat para a revista Forbes. Parece que o casal atingiu o objetivo: o faturamento anual da Granade hoje é de 37 milhões de libras (cerca de R$ 185 milhões).