Com quase 2 mil câmeras instaladas em diversos pontos da Cidade, integração com as polícias Militar e Civil e implantação de modernos softwares, o Centro Integrado de Controle e Operações Especiais (Cicoe) de Praia Grande continua sendo a principal ferramenta praia-grandense no combate à criminalidade. Nesta sexta-feira (4), o chefe do Gabinete de Gestão Integrada de Jundiaí, Luiz Muñoz, esteve conhecendo o local em busca de informações que possam enriquecer o sistema existente em seu município.
O ouvidor da Guarda Civil Municipal (GCM), Marco Alves dos Santos, e o diretor do Departamento de Integração da Informação, Sandro Rogério Pardini, explicaram ao gestor toda a evolução do sistema praia-grandense, que foi implantado em 2002 e passou por importante modernização desde então.
Atualmente, dois softwares de última geração – um deles de reconhecimento facial – estão sendo testados para, em breve, compor o parque tecnológico de Praia Grande. “O próximo passo é a aquisição de câmeras de OCR (reconhecimento óptico de caracteres), com as quais será possível fazer todo o controle urbano da Cidade, prevenindo situações como o roubo de veículos”, esclareceu o ouvidor.
Ao contrário de Praia Grande, Jundiaí ainda não conseguiu a integração com a Polícia Militar dentro do sistema de monitoramento com câmeras existente na Cidade. “Essa integração que vocês possuem aqui em Praia Grande é fundamental para que o trabalho seja bem desenvolvido, cada um em sua área de atuação. É que o estamos buscando também”, elogiou o gestor da cidade do interior.
Munõz ainda convidou os responsáveis pelo sistema de Praia Grande a conhecerem a central de monitoramento de Jundiaí, que conta com 490 câmeras de OCR instaladas pela Cidade. “É importante haver essa troca de informações entre as cidades, pois os problemas são muito semelhantes e as soluções podem ser comuns também”.
Referência – Recentemente, o Cicoe recebeu a visita de equipes das prefeituras de Londrina e Guarulhos para conhecer o funcionamento do Centro com o objetivo de implantar sistemas semelhantes.
A central funciona 24 horas, todos os dias da semana, e é operada por equipes compostas por guardas civis, agente de trânsito e um policial militar. A rede de comunicação é interligada à da Polícia Militar, facilitando a transmissão de informações em tempo real, como em casos de acidentes ou de ocorrências criminais. No local ainda funcionam uma central de teleatendimento e uma Sala de Intervenção de Crises.