Após a pandemia da Covid-19, benefícios como “ambiente de escritório descontraído” ficaram obsoletos conforme funcionários adotam modelos de home office. “Bater ponto vai ficar cada dia mais ultrapassado, bem como entregar benefícios “materiais” que não contribuem para a evolução pessoal e profissional de cada um. O importante é entregar à sua equipe ferramentas que permitam a realização de suas atividades, autonomia, liberdade, e oportunidades de desenvolvimento.“, comenta Patrícia Osorio, co-founder e CRO da startup Birdie.
A importância de ver os benefícios com um olhar estratégico é reforçado pelo estudo “The Working Future: Re-humanizing work” realizado pela consultoria global Bain & Company. De acordo com o relatório, as três principais prioridades para os brasileiros, entre dez opções listadas, são: bons salários e benefícios, com 23% das preferências; oportunidades de crescimento e aprendizado (17%) e flexibilidade de horas trabalhadas (9%).
Mas, apesar de tamanha relevância, grande parte dos brasileiros não estão felizes com os seus benefícios. Uma pesquisa publicada pela Pontomais, HRtech especializada em serviços de pontos eletrônicos, entrevistou profissionais, gerentes financeiros, Rhs e empreendedores de mais de 150 empresas em 2021. Os resultados mostram que a maioria (39%) dos funcionários estavam insatisfeitos com os prestadores de benefícios. Ao mesmo tempo, os setores de recursos humanos enxergam essa como uma prioridade quando se diz respeito a retenção de talentos (53,8%) e employer branding (38,2%).
E a falta de variedade de benefícios é uma pista de onde eles podem estar errando.